Normalmente chegamos ao final de
um ano relembrando tudo que fizemos ao longo dos meses. Refletimos se cumprimos
as promessas feitas, o que aprendemos com o que fizemos, o quanto aproveitamos
nossa vida, o que aconteceu de errado para corrigirmos, o que deu certo para
mantermos. Esses pensamentos valem para todas as áreas da vida: saúde,
educação, familiar, profissional, social e assim por diante. Não iremos falar
sobre todas as áreas, até por que o nosso blog fala de dicas de viagem. Então,
vamos nos ater a algumas viagens e seus benefícios trazidos em 2017.
Nesse ano que se encerra, foram
muitas as experiências vividas e compartilhadas com diversas pessoas. Pessoas
que até então eram estranhas e nunca tinham cruzado nosso caminho, mas que
agora são novos amigos e fazem parte das nossas vidas. Muitas amizades foram
construídas ao longo das viagens, novas conexões verdadeiras foram
estabelecidas, novos vínculos de amizades surgiram, novas energias foram trocadas
e muita diversão foi compartilhada. Desses vínculos vieram encontros,
churrascos, jantares, almoços, confidências, risos, apoio, e muitas outras experiências.
Nesse ano, conhecemos um novo roteiro na Chapada Diamantina: a “Expedição
Buracão”. Entramos em contato com uma das cachoeiras mais incríveis do Brasil,
surgida em meio a um cânion construído há milhares de anos. Um lugar com uma
energia que contagia corpo, alma e coração, emocionando muitos dos nossos
viajantes durante o roteiro. Olhar para aquela cachoeira é perceber o quão
somos pequenos e frágeis diante da grandeza da natureza, sendo grato pela
oportunidade de conhecer um pouco do paraíso que é a Chapada Diamantina. E o
que falar da visita noturna ao “Cemitério Bizantino”, em Mucugê? Rsrsrsrsrsrrsrs. Uma verdadeira aventura, com muitos risos e
adrenalina entre nossos viajantes. Viajantes se “arriscaram” a chegar perto do
cemitério entre corridas e gritos, risos e espantos, coragem e medo, vivendo experiências
que jamais sairão da memória *-*. História, geografia, cultura e meio ambiente
foram alguns dos aprendizados construídos na “Expedição Buracão”.
Visitamos também o sertão
nordestino no “Roteiro Velho Chico”. Conhecemos o incrível Rio São Francisco e
sua importância para a região. Observarmos um contraste enorme entre a rigorosa
seca do sertão e a “abundância de água” nos cânions de Xingó. E quanta
diferença a presença da água causa na vida das pessoas, na vegetação, na
paisagem, no lugar de uma forma geral. Onde ela falta a seca castiga a terra,
os animais, a vegetação. Onde há abundância, a felicidade se sobrepõe, a
vegetação é verdinha, os animais mais “gordinhos”, as pessoas mais felizes.
Essa experiência de observar os contrastes nos fez perceber o quanto a água é
importante e nos conscientizou sobre economizá-la em nosso dia-a-dia.
Conhecemos também os caminhos percorridos por lampião antes da sua morte na
“Rota do Cangaço”. Com riqueza de detalhes, percebemos as dificuldades do homem
do sertão no tempo de lampião, bem como suas motivações e alegações para suas
práticas. E o melhor ainda estava por vir: uma experiência surpresa na rota do
cangaço. Um grupo de atores, contratados pela Viver Turismo, deu um verdadeiro
susto nos viajantes ao simular um ataque de cangaceiros no meio da trilha. Uma
experiência inesquecível que quase mata nossos viajantes de susto
(rsrsrsrsrsrsrsrsrsrrs), mas que, com toda certeza, trouxe uma maior realidade
na experiência no sertão. E os cânions de Xingó? O que é aquilo? Que lugar
fantástico no meio do sertão. O passeio de caiaque pelos paredões meio
alaranjados é magnífico. Só de pensar que aquilo tudo era seco...
Para os que gostam de literatura,
o “Roteiro Dunas de Tieta” foi um prato cheio. Jorge Amado, escritor baiano,
eternizou Mangue Seco em sua obra Tieta do Agreste. Um vilarejo lindo,
tranquilo, longe da correria das grandes capitais, onde a paz reina. Detentor
de uma beleza encantadora e de uma simplicidade que se faz presente na vida dos
seus quase 270 habitantes. Nossos viajantes entenderam um pouco melhor do
porquê de Jorge Amado escolher Mangue Seco para se refugiar e se inspirar em
sua das mais importantes obras literárias. Também fizemos um passeio de buggy
espetacular, pois Mangue Seco é uma APA – Área de Proteção Ambiental – e ainda
conserva seu bioma de dunas que encanta os visitantes. E ao chegar na praia
encontramos barracas rústicas com redes para deitarmos e relaxarmos ao som do
mar e do vento. Que tranquilidade, que paz, que energização para o corpo. Mas a
noite ainda guardava muitas outras surpresas: o Luau. Um momento inesquecível
de muita cantoria, risos, brincadeiras e diversão. Nos emocionamos com algumas
músicas, rimos com outras, dançamos com as atuais, bateu a nostalgia com as
mais antigas... Muita música boa foi cantada ao som de voz e violão com um
ambiente ornamentado à luz de velas, dando um clima especial à reunião entre os
viajantes. E no outro dia ainda conhecemos a Ilha da Sogra e a Ponta do Saco.
Que lugares lindos *-*! Isolados, com areia fininha levada pelo vento, águas
cristalinas e pássaros sobrevoando suas margens. Realmente uma experiência
inesquecível foi conhecer o paraíso de Jorge Amado, eternizado nas obras de
Tieta do Agreste.
Em 2017 também iniciamos as
experiências aéreas que definimos em uma palavra: espetaculares. Começamos pela
incrível Chapada dos Veadeiros. Meu Deus, que lugar é aquele? Um lugar de
energia incomparável, de águas cristalinas, de paisagens deslumbrantes, de uma
culinária deliciosa, de um povo místico e hospitaleiro. Na memória ficam muitas
experiências, como a observação noturna de estrelas. Saímos à noite com nossos
viajantes para uma área mais “isolada” para observamos as estrelas sob o
Cerrado. O céu é simplesmente espetacular longe das luzes da cidade. Durante a
observação, contamos histórias de extraterrestres no escuro do cerrado,
rsrsrsrssrsrsrsrsr. Imaginem as histórias que vivemos e os risos dos sustos que
levamos, rsrsrssrrsrsrrs. Qualquer barulho no meio da mata, pensávamos que eram
extraterrestres. Aprendemos e compartilhamos informações sobre o universo. Foi
sensacional esse momento, que com toda certeza marcou nossos viajantes. Fizemos
também trilhas pelo Cerrado para visitar diversas cachoeiras. Dentre as maiores,
a trilha dos Saltos do Rio Preto com 11 km. Conhecemos um pouco mais da
história da mineração no Cerrado, a fauna e a flora local, e as lindas
cachoeiras do Saltos 120 m e 80 m. Foi uma trilha de superação, pois além da
temperatura elevada, o ar seco dificultou a vida na caminhada. Mas nada que
atrapalhasse nosso passeio, pelo contrário, muita história tivemos para contar.
Também fizemos um momento de meditação no Jardim de Maytrea... Que conexão
tivemos com o lugar. Não conseguimos exprimir em palavras o que foi esse
momento *-*. Foram inúmeras experiências sem dúvidas inesquecíveis na Chapada
dos Veadeiros.
Em seguida, fomos para o “Roteiro
Veneza Brasileira”, em Recife, Olinda e Porto de Galinhas. Cultura e história
fazem parte da essência desses lugares. Sem falar das belas paisagens que
saltam aos olhos. Inesquecível mesmo foi nossos viajantes treinando o frevo.
Uma passista, contratada pela Viver Turismo, tentou ensinar nossos viajantes o
passo pernambucano, rsrrsrsrsrssr. Até se saíram bem. Rimos e nos divertimos
bastantes. Mas também conhecemos a história do ritmo no Museu Paço do Frevo e
sua importância para o estado. Em Olinda, tivemos o encontro do passado com o
presente: casas do período colonial próximas a prédios modernos. Uma mistura
arquitetônica encantadora. O sítio histórico, muito charmoso, com suas ladeiras
quase que em pés. Caminhamos e sentimos um pouco do que é subir as famosas
ladeiras de Olinda no carnaval. Tivemos a certeza que é bem mais fácil subi-las
no carnaval, rsrsrsrsrsrssr. Em Porto de Galinhas, vimos um mar azul de beleza
espetacular. E ainda fomos nas famosas piscinas naturais em um passeio de
jangadinha. Os peixinhos eram muito lindos e nos beliscavam o tempo todo, como
se mandassem a gente sair da área deles. Os arrecifes de corais formam piscinas
incríveis que não podem deixar de serem visitadas. E o museu do Instituto
Ricardo Brennand? Simplesmente incrível. Não é à toa que foi escolhido o melhor
museu da América Latina. Obras raríssimas, em excelente estado de conservação
que talvez não sejam vistas em outra parte do mundo. Conhecemos um Brasil
holandês com detalhes de expressões, riqueza de informações e histórias que
explicam um pouco da formação social do nosso país, em especial do estado de
Pernambuco. E o museu de cera? Gente, os bonecos parecem reais!! Nós não
passaríamos uma noite presos ali dentro, rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs #medo.
Foram tantas experiências que se
fôssemos falar de todas esse post não teria fim tão cedo. Citamos só algumas
que marcaram o ano de 2017 e a vida de nossos viajantes, que terão muitas
histórias e boas lembranças para compartilhar. Porque viver é isso: é sentir
novos sabores, é reinterpretar a história a cada novo conhecimento, é aprender
novas expressões culturais, é passar por novas experiências, é dançar, é pagar
mico, é sorrir, é conhecer pessoas e histórias diferentes da sua, é perceber
que o mundo gira de formas diferentes para cada pessoa, é se emocionar com
novas experiências, é estar aberto ao novo, é se permitir curtir o que a vida
tem de bom a oferecer, é não deixar para depois o que pode ser vivido hoje. O
amanhã, ao amanhã pertence. Não estamos afirmando que não devemos planejar o
futuro. Não é isso. Estamos afirmando que não devemos deixar de viver o
presente em nome de um futuro incerto. Então, curta mais o lado bom da vida.
Viva, se emocione, e aproveite cada momento. Pois em 2018 novas e marcantes
experiências nos aguardam J